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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Estante da perdição: Quem é você, Alasca?

                                       



"Se as pessoas fossem chuva, eu seria a garoa e ela, um furacão."



O livro conta a história de Miles Halter, um adolescente comum, sem amigos, que adora ler, de preferência biografias, já que é obcecado por últimas palavras. Ele faz pesquisas e procura saber as últimas palavras antes da morte de vários famosos.
Miles não sabe muito bem quem é, tão pouco o que quer ser, e em um determinado momento de sua vida, ele decidi que precisa procurar o seu "Grande talvez", com isso ele passa a estudar em um colégio interno. Nesse mesmo colégio, gordo, como passa ser apelidado por Chip, seu mais novo amigo que o apresenta a Alasca, que acaba virando sua amiga e paixão, uma tipica menina segura de si que faz o que quiser sem se preocupar e vive a vida como se fosse acabar a qualquer momento.
Quem é você, Alasca? É divido em duas partes, o antes e o depois, esses tempos são marcados por um acontecimento do meio do livro que faz com que a narrativa do livro redirecione um dos focos da história.
Alasca Young é a atual paixão de Miles e sua grande amiga. Ela tem um jeito bem diferente do nosso querido gordo, além de ser animada e divertida, ela bebe e fuma 'aos montes', coisa que ele nunca havia feito antes e ele sendo o garoto novo, quer acima de tudo fazer amigos e se enturmar, segue o mesmo caminho e faz tudo que a Alasca faz.
Esse livro tem todo um envolvimento poético e tem um grande significado, caso você leia pensando não só na sua vida e no seu futuro como também nas pessoas ao seu redor.
Super índico, e acho digno dizer que quanto mais o livro vai passando, mais você tem pressa de saber o final, não posso falar mais nada, caso contrario darei spoiler, e não quero fazer isso, então fiquem com uma das frases ditas por minha, e em breve nossa, querida Alasca.

"Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em quanto será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente."

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