Mas nunca me senti feio
É que me impunham na cabeça algo que não sou
Algo que dizem ser
Num dia não tão bonito
A feiura me pegou
E eu a acolhi
É que as vezes
Mesmo não me sentindo feio
Sei que não sou quem esperam
Ou sou exatamente o que não veneram
E por isso aceitei um rótulo
O rótulo de que talvez
Só talvez
Não fosse o que acham perfeito
Não fosse o que acham realidade
E de verdade
Não me importo
Porque posso ser feio para uns
Mas sou tão belo quanto o sol ao nascer
E essa minha beleza
Só aparece pra quem merece ver"
Esse é um poema, que eu, Aléxya Gama, escrevi sobre a beleza. Interpretem e o devorem como acharem que devem.
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